UEL integra Rede de Ressonância Magnética em Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação

Departamento de Química


atualizado 2 meses atrás


A UEL, por meio do Laboratório de Ressonância Magnética Nuclear, passa a integrar a Rede Estadual de Ressonância Magnética (RMN), que será formada por pesquisadores de cinco Instituições de Ensino Superior (IES) sediadas no Paraná. A rede estadual está estruturada em um Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) e faz parte da iniciativa de desenvolvimento econômico e social do Governo do Estado do Paraná que integra universidades e organizações públicas e privadas em arranjos de pesquisa em áreas estratégicas, recebendo financiamento da Fundação Araucária (FA), sob a coordenação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). 

Docente do Departamento de Química (UEL), o professor Fernando César de Macedo Júnior, da área de Química Orgânica, é o pesquisador responsável pelo laboratório de RMN. Ele irá atuar junto aos pesquisadores Kahlil Schwanka Salome (UFPR), Ernani Abicht Basso (UEM), Caroline da Costa Silva Gonçalves (Unila) e Barbara Celânia Fiorin (UEPG) no Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação. As pesquisas objetivam a geração de produtos tecnológicos por meio da ampliação do uso da RMN no estado. O grupo ainda terá como coordenador o professor Andersson Barison, do Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Investimento  

Conforme o plano de trabalho aprovado pela Fundação Araucária, o Napi contará com um orçamento de quase R$ 5 milhões para planejar e executar ações e investimentos ao longo de 48 meses. Desta forma, prevendo garantir o pleno funcionamento de todo parque instrumental de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) do Paraná, cujos equipamentos estão presentes nos laboratórios das universidades envolvidas. O valor também será usado na aquisição de produtos e materiais, e na concessão de bolsas de estudos para estudantes de pós-graduação. Do total, R$ 636,3 mil serão destinados à Universidade Estadual de Londrina, sendo R$ 246 mil para a concessão de quatro bolsas de estudos a estudantes de pós-graduação.

Conforme explica o professor Fernando Macedo, parte deste orçamento irá atender à demanda de manutenção de um dos seis equipamentos presentes no laboratório, o Espectrômetro de Ressonância Magnética Nuclear. O bom funcionamento do espectrômetro, que foi adquirido pela UEL com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), é fundamental para a continuidade do desenvolvimento de diversos projetos de pesquisa e para a prestação dos serviços junto às indústrias farmacêutica e agroquímica. “São empresas que precisam ter uma garantia da qualidade destes produtos finais, então somos acionados para fazer a análise”, destaca. 

Ao mesmo tempo, acrescenta, a pesquisa e o próprio desenvolvimento de novas plantas de síntese destes produtos são frequentemente apoiados por dados fornecidos pelo Espectrômetro de RMN, além das demandas específicas da pesquisa básica.

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