Projeto do CCS ensina noções de primeiros socorros na rede estadual de Londrina 

Departamento de Pediatria e Cirurgia Pediátrica


atualizado 2 meses atrás


O professor Ricardo Silva Parreira, do Departamento de Pediatria e Cirurgia Pediátrica (CCS), está envolvido em uma iniciativa que pode atenuar o aparecimento de sequelas deixadas após emergências médicas, tais como Paradas Cardiorrespiratórias (PCR), e garantir a sobrevivência de crianças, adultos e idosos engasgados.

Por meio de um projeto de extensão, ele e um time de graduandos em Medicina da UEL estão capacitando estudantes da rede estadual de Londrina para iniciarem o atendimento de emergência, com noções de primeiros socorros. “O objetivo é permitir que os alunos não sejam apenas espectadores enquanto aguardam a chegada dos serviços de urgência e emergência”, destaca. 

Iniciativa pioneira no Centro de Ciências da Saúde da UEL, a estratégia é amplamente difundida em escolas e empresas de diversos países, demonstrando ser eficaz já que os adolescentes podem replicar os conhecimentos em diversos espaços, avalia o professor. Ao mesmo tempo, segue a mesma direção do que preconiza a Lei Federal 13.722, de 4 de outubro de 2018, conhecida como a “Lei Lucas”.

Sancionada após a morte do menino Lucas Begalli Zamora, de 10 anos, a lei obriga o oferecimento de cursos de primeiros socorros ao quadro de funcionários da Educação Básica em todo o país. 

Sob o título “Capacitação dos Alunos e Professores do Ensino Médio das Escolas da Cidade de Londrina às Medidas de Suporte Básica de Vida”, o projeto tem o apoio do Centro Acadêmico Samuel Pessoa (CA de Medicina da UEL), contando com 16 estudantes do segundo ao quarto ano do curso de Medicina.

Além do professor Ricardo, os docentes Emanuel Góis Júnior (Departamento de Cirurgia Geral) e Leandro Arthur Diehl (Departamento de Clínica Médica) coordenam as equipes e capacitações. 

A escolha das escolas ocorreu por meio de edital enviado ao Núcleo Regional de Educação (NRE) de Londrina e cerca de 30 unidades deverão ser atendidas pelo projeto, contando com dois encontros cada, estima o professor. 

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