DMVP – Laboratórios

Patologia Animal

Docentes:
Profª. Drª. Ana Paula F.R.L.Bracarense
Profª. Drª. Giovana Wingeter Di Santis
Prof. Dr. Selwyn Arlington Headley

Médica Veterinária:

Claudia Cristina Boselli
Fone: (43) 3371-4062

Exames oferecidos:

Necrópsia completa de grandes e pequenos animais.
Exame Citológico: é a análise das células obtidas de aspirado, decalque ou lavado traqueal.
Exame Histopatológico: é a análise das alterações teciduais dos órgãos.
Exame Imunohistoquímico: a consultar.

Colheita e conservação do material:

Exame Citológico:

Punção de líquido:

Colheita: aspirar com agulha + seringa e colocar algumas gotas na lâmina e realizar o esfregaço.
Conservação: secar bem e colocar álcool absoluto ou metílico por 1 minuto.
Envio ao laboratório: tomar cuidado para que o esfregaço não seja retirado. Colocar palitos de fósforo na extremidade da lâmina, de modo que os esfregaços externos fiquem voltados para a porção interna. Passar esparadrapo na mesma altura dos palitos.

Punção de massa de nódulo:

Colheita: evitar aspirado de locais onde a consistência é flutuante. Quando ulcerado, o aspirado deve ser realizado pelo lado não ulcerado assim evitando falso positivo. Com uma agulha 25 x 6 mm, acoplado a uma seringa de 5 a 10ml (melhor de 10 pois a pressão negativa é maior) introduzir na massa ou nódulo, fazer pressão negativa no embolo e realizar movimento em várias direções (em leque). Retornar o êmbolo à posição inicial, devagar, de modo que o material aspirado muitas vezes localizado somente na agulha, não retorne para a massa. Com a agulha fora da massa, desacoplar, encher a seringa com ar e acoplar novamente. Posicionando o material na agulha deposite na lâmina. Colocar outra lâmina, sobre o material, de forma perpendicular e realizar o esfregaço.

Imprint ou decalque:

Colheita: o local onde será realizado o decalque não deve ter excesso de sangue. Enxugar com papel toalha e depois encostar a lâmina fazendo uma leve pressão.
Conservação e envio ao laboratório: idem a Punção de líquido.

Lavado traqueal:

Colheita: se o material for claro, colocar em um tubo e centrifugar. Se formar precipitado, desprezar o sobrenadante de modo que sobre um pouco para diluir o precipitado. Com uma seringa coletar o material e depositá-lo em uma lâmina e realizar o esfregaço.

Obs.: os materiais utilizados par a colheita do material deve ser bem limpa.

Não esquecer de identificar o material.
Enviar junto ficha completa com os dados do animal (nome, espécie, raça, idade, sexo) e descrição da lesão (localização, tamanho, forma, consistência, evolução, ulcerada ou não e outras característica, se necessário).

Exame Histopatológico:

Colheita: os órgãos a serem colhidos devem ser cortados em fragmentos (± 2 x 2 x 2 cm).
Não colher somente a lesão, mas a junção da área normal e alterada. Os órgãos ocos devem ser amarrados nas extremidades (± 5 cm comprimento) e infetar formol no interior. Se possível, os fetos abortados, devem ser enviados intactos sob refrigeração.
Conservação: refrigeração (não congelar). Formol 10% tamponado. O volume deve ser 10 x a quantidade do material.
Envio ao laboratório: o material refrigerado deve ser enviado o mais rápido possível, neste caso, o ideal é enviar os órgãos interior junto com gelo dentro de um isopor. Os materiais contidos em formol devem estar em fechado par evitar vazamentos e posterior deterioração.

Obs.: não esquecer de identificar o material. Enviar dados e anamnase completa do animal, inclusive do rebanho (se necessário).

Bacteriologia

Docente:

Prof. Dr. Ulisses de Padua Pereira
Profª. Drª. Alais Maria Dall Agnol
Profª. Drª. Maisa Fabiana Menck Costa

Técnicos de Laboratório:

Lucimara Aparecida Alves
Hamilton de Oliveira
Fone: (43) 3371-4259

Exames oferecidos:

1 – cultura e antibiograma (material: leite, fragmento de órgãos, urina, fezes etc.).
2 – cultura de Mycoplasma (material: leite, “swab” e secreções nasal e vaginal)
      Responsável: Med. Vet. Drª. Lucienne Garcia Pretto Giordano
3 – Sorologia para Brucelose (soro).
4- Diagnóstico de mastite (bovina, ovina etc)
Quanto coletar? Uma alíquota de 2 – 3ml de leite, identificar o tubo com o nome ou o número do animal e o teto do qual foi coletado.
Como proceder a coleta? Lavar com água o teto afetado, secá-lo com papel toalha, desinfetar com álcool iodado e posteriormente com álcool 70º o teto (e o esfíncter do teto com algodão embebido com álcool 70º) e a mão do ordenhador ou veterinário, desprezar os três primeiros jatos e coletar 2 – 3 ml de leite em tubo de rosca estéril.
Como armazenar e enviar ao laboratório? Quando enviar imediatamente ou até 2 (duas) horas após a colheita não há necessidade de resfriamento. De 2 (duas) a 12 (doze) horas após a colheita as amostras deverão ser resfriadas e com mais de 12 (doze) horas as amostras deverão ser congeladas.

Cuidados:

– Trazer as amostras acondicionadas de maneira que as mesmas fiquem em pé, para que o leite não toque a tampa;
– Não coletar amostras de animais em tratamento;
– Parar o tratamento com antibiótico no mínimo por três dias consecutivos para realizar a colheita da amostra (tanto antibiótico local quanto o injetável).
Tempo para identificação e antibiograma: 1 semana.

5 – Otite, Metrite e outras – material: secreções
Como coletar? Limpar e desinfetar a região externa e proceder a colheita do material através de “swab” estéril;
Abcessos: material deve ser colhido através de seringa estéril.
Órgãos: coletar fragmento do órgão afetado e acondicionar em placas de petri ou frasco estéril.
Como coletar? Coletar fragmentos de 100 – 150 gr com material cirúrgico estéril e acondicioná-los em placas de petri estéreis ou ainda em saco plástico, sendo vários órgãos acondicioná-los separadamente e mandar resfriado.

6- Fezes

Como coletar? Coletar em tubos estéreis ou com “swab” estéreis e enviar ao laboratório resfriado. Quando material de necrópsia, mandar um fragmento de alça intestinal devidamente amarradas as extremidades com barbante e enviar resfriada.

7 – Urina

Como coletar? Coletar em seringa estéril através de cistocentese, trazer ao laboratório na própria seringa com a agulha vedada, resfriada e no máximo até 2(duas) horas após a colheita.

8 – Brucelose: material soro sanguíneo

Qual a quantidade de soro? 1 ml de soro resfriado ou congelado.
Cuidados:

– Coletar o sangue e deixá-lo inclinado em local fresco até formar o coágulo;
– Separar o soro de forma que não ocorra hemólise;
– Não deixar mais que dois dias o soro no coágulo, para que não ocorra contaminação;
– Quando trouxer o soro no coágulo, tomar cuidado no transporte para não ocorrer hemólise e trazê-lo resfriado, nunca congelado;
– Soro resfriado: até dois dias após separação do coágulo;
– Soro congelado: quando demorar mais que dois dias para trazer para o laboratório.

9 – Diagnóstico de bacterioses de peixes:

Exames realizados:
– Cultura
– Antibiograma
– Reação de PCR específica para detecção dos principais patógenos de peixes
– Material a ser enviado: peixes vivos ou peixes refrigerados segundo o Manual de Coleta e Remessa de Amostras para Diagnóstico de Enfermidades de Animais Aquáticos (http://www.mpa.gov.br/files/docs/Monitoramento_e_Controle/sanidade_pesqueira)

SEMPRE LIGAR UM OU DOIS DIAS ANTES DA COLETA PARA RECEBER AS INSTRUÇÕES DETALHADAS DE COLETA, FORMA DE PAGAMENTO E REMESSA DO MATERIAL.

No caso de enviar os animais vivos, os animais devem estar acondicionados em sacos plásticos com água e oxigênio.
Devem ser enviados os animais VIVOS com sinais clínicos evidentes e peixe com quadro clínico mais brando (início de infecção). NUNCA COLETAR PEIXES MORTOS PARA ANÁLISE LABORATORIAL.
Enviar anamnese e dados da propriedade (tipo de criação, qualidade da água, temperatura da água etc.).
Ligar no laboratório antes de enviar os animais (43) 3371-4259 – Falar com Lucimara ou professor Ulisses

Inspeção de Leite e Derivados

Docentes:

Prof. Dr. Rafael Fagnani

Profª. Drª. Elsa Helena Walter de Santana

Médico Veterinário:

Ronaldo Tamanini

Fone: (43) 3371-5617

Site do LIPOA: http://www.uel.br/laboratorios/inspecao/portal/

Exames oferecidos:

Análise Físico-Químicas e Microbiológicas de Leite

Análises microbiológicas de Carnes e Derivado

Análises Microbiológicas de Queijos.

Normas para colheita de amostras de leite pasteurizado e cru:

Leite cru:

Colher em frascos esterilizados, cerca de 500 ml;

Etiquetar ou identificar data e local da colheita;

Manter resfriado em isopor com gelo;

Não congelar a amostra.

Leite pasteurizado:

Enviar ao laboratório um pacote (saquinho) de leite íntegro;

A amostra deve estar dentro do prazo de validade do produto;

Manter resfriado em isopor com gelo;

Não congelar a amostra.

Alimentos sólidos no mínimo 100 gramas

OBS.: Prestação de serviços a consumidores, indústrias e órgãos públicos.

Leptospirose

Docente:

Profª. Drª. Lucienne Garcia Pretto Giordano

Técnico de Laboratório:

Cristiane da Silva

Fone: (043) 3371-4708

e-mail: leptouel@gmail.com

Exames oferecidos: Soroaglutinação microscópica

                                    Exame direto da urina (Campo Escuro)

Material a ser enviado ao laboratório:

Sorologia: sangue sem anticoagulante refrigerado ou soro congelado, acondicionada em frasco estéril.

Volume sangüíneo (mínimo): 5ml

Volume de soro (mínimo): 1ml

Exame direto da urina (campo escuro): a urina após ser colhida por cistocentese ou sonda deve ser acondicionada em frasco estéril e ser enviada ao laboratório no prazo máximo de 20 (vinte) minutos.

Medicina Aviária

Docente: Profª. Drª. Ana Angelita Sampaio Baptista

Auxiliar de Laboratório: Laércio da Silva

Residentes:  

R1 – Maria Fernanda Marques Pilli

R2 – Evelin Lurie Sano

Telefone: (43) 3371-4067

Para maiores informações, clique no link abaixo:

http://www.uel.br/laboratorios/lma/

Micologia

Docente:

Profª. Drª. Lucienne Garcia Pretto Giordano

Técnica de Laboratório:

Eliana Celia Pereira

E-mail do Laboratório: labmicologia.uel@gmail.com

Fone(laboratório): (43) 3371.4708

Suspeitas clínicas e colheita adequada:

Pele com descamação e seborréia:

a) se a lesão for na pele, faça a retirda das escamas de pele com swab da região com lesões e coloque-o em recipiente devidamente estéril e seco.

b) Caso seja na orelha, mandar amostra do cerume em swab estéril umedecido em solução fisiológica. E outra amostra de cerume preparar esfregaço em lâmina.

c) Exame direto: colher o material em swab seco e fazer um esfregaço.

Pele com alopecia:

Mandar amostra do pelo coletado nas bordas da lesão. O pelo deve ser puxado juntamente com a raiz. Antes da coleta, o local deve ser limpo com álcool 70%, espere a região secar. Os pelos devem ser armazenados em recipiente que evite umidade (papel), e mantidos refrigerados antes de enviar para o laboratório.

Bovinos e ovinos com crostas elevadas:

Enviar crostas do local afetado armazenadas em recipientes que evite umidade.

Mastite bovina:

Enviar amostras de leite coletadas em frascos devidamente estéreis, contendo no máximo 2 ml em cada frasco. (tubo de rosca).

Equinos e Bovinos:

Ulcerações de pele colher como biópsia a lesão endurecida amarelada, colocar em recipiente refrigerado.

Cães e Gatos:

Lesões ulceradas – swab úmido e estéril da lesão.

Outros tipos de amostras a ser examinada:

a) silagem: pacote contendo no mínimo 10g.

b) peças: as peças devem ser armazenadas em recipientes estéril: sem adição de conservantes e mantido refrigerado.

Parasitologia

Docentes:

Prof. Dr. João Luis Garcia

Prof. Dr. Fernando de Souza Rodrigues

Profª. Drª. Amanda Fonseca Zangirolamo

Profª. Drª. Fernanda Pinto Ferreira

Técnico de Laboratório:

Aldair Calistro de Matos 

Fone: (43) 3371-5956

Endereço para envio de Amostras:

Universidade Estadual de Londrina

CCA – Departamento de Medicina Veterinária Preventiva

LABORATÓRIO DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA

Rodovia Celso Garcia Cid, PR 445 – Km 388

Caixa Postal  10.011

Londrina-PR                 CEP: 86.057-970 

Contas para pagamento:

Banco Itaú – agência 4113 conta 01698-6

Banco do Brasil – agência 2755 – conta 20492-0

Exames oferecidos:

Métodos utilizados para pequenos animais e suínos

Willis / Mollay

Faust (giardia e amebas)

Sheather (oocisto de coccideos)

Hoffman (Sedimentação simples ou espontânea.)

Colheita fezes – colher diretamente do reto do animal, de 5 a 15 gr em sacos plásticos ou frascos de boca larga com tampas e identificação individual.

Métodos utilizados para grandes animais (bovinos, equinos, ovinos e caprinos)

            Gordon e Whitlock (Mac. Master)

            Baermann ou Ueno (Distyocaulus / Strongylóides)

            Cultura de larvas de nematódeos ou coprocultura

Colheita fezes – colher diretamente do reto do animal de 20 a 50gr de fezes em sacos plástico ou luvas de palpação com identificação individual. Em se tratando de rebanho aconselha-se colher um nº. representativo, em torno de 10a 15 amostra de cada faixa etária.       

Oocistograma – identificação e quantificação de espécies de coccídios existentes em galpões avícolas com forma de auxiliar o monitoramento da coccidiose.

Colheita – colher amostras de cada galpão ao redor de bebedouros e comedouros, estabelecendo um “pool” representativo do galpão. Cada amostra colhida deverá conter 3 a 5 gramas de fezes. Deverão ser acondicionadas em sacos plásticos ou vidros de boca larga com tampa ou na própria luva.

Pesquisa e identificação de ectoparasitas (sarnas):

Colheita – para qualquer espécie, o material deverá ser colhido das bordas das lesões, raspando vigorosamente o local até iniciar o sangramento. O material deverá ser acondicionado em placas de petri ou frasco limpo de boca larga com tampa.

Cerumem de ouvido, colher com cotonetes e acondicionar em placas de petri ou outro recipiente.

Obs.: manter estes materiais com um chumaço de algodão úmido para evitar ressecamento.

Identificação de artrópodes:

Para a identificação, os insetos deverão estar íntegros, ou seja, sem estar faltando partes do mesmo (cabeça, patas, asas e outros) pois são elementos fundamentais na identificação.

Formas da colheita:

Pulgas e piolhos – colheita direta do animal, com auxílio de um pincel umedecido ou pinças de ponta fina, protegida com algodão. Colocá-los em frascos limpos e com tampa;

Carrapatos – colheita manual sobre o animal e colocá-los em frascos adequados com tampa;

Moscas e mosquitos – usa-se redes e armadilhas para capturá-los, armazenando-os em frascos limpos e com tampa;

Bicho-barbeiro – pegar com uma pinça e colocar em frasco limpo;

Outros como larva e berne pode ser retirado diretamente da lesão e acondicionada em frascos adequados com álcool.

O material deverá ser enviado ao laboratório tomando bastante cuidado no transporte.

PCR (Polymerase Chain Reaction):

Exame utilizado para diagnostico de doenças causadas por parasitas por meio da detecção da presença do DNA do agente causador através de técnicas de biologia molecular.

Material: sangue conservado com anticoagulante (EDTA)

Formas da colheita: Colher o sangue num tubo com anticoagulante (EDTA) tomando os seguintes cuidados:

Durante a colheita deixar o sangue escorrer pela parede do tubo para evitar que as hemácias se rompam.

Homogeneizar (misturar) o sangue logo após a colheita.

Remessa de sangue ao laboratório:

O tubo de sangue deve ser acondicionado e transportado em caixas de isopor bem fechado com gelo e de modo que não haja vazamentos.

Agentes:

– Anaplasma sp

– Anaplasma maginale

– Anaplasma Platys

– Babesia sp

– Babesia canis

– Babesia caballi

– Babesia bovis

– Babesia bigemina

– Ehrlichia canis

– leishimania sp

– Mycoplasma sp

– Neospora canis

– Mycoplasma haemofelis

– Toxoplasma gondii

– Trypanossoma sp

– Theileria equi

Obs: será cobrado um exame pra cada agente, consultar disponibilidade do laboratório antes do envio de amostras através do telefone (43) 3371- 5956

Protocolo para envio de amostra para Teste de Carrapaticida “in vitro”

Leia atentamente as instruções:

Carrapatos:

1 – Coletar carrapatos de animais que não receberam tratamento à pelo menos 30 dias;

2 – Os carrapatos devem ser coletados de tamanhos uniformes (coletando os maiores – “aspecto de jaboticaba”) com cuidado para preservar a região bucal intacta, preferencialmente de manhã, coletar fazendo uma rotação do carrapato para evitar que fique no animal a região bucal;

3 – Deve ser coletado um mínimo de 15 carrapatos ingurgitados (os maiores) por animal, num total de 150 a 200 carrapatos por propriedade;

4 – Após a coleta acondicionar em pote ou garrafas identificadas por propriedade, com furos pequenos para entrada de ar e armazenar na porção mais baixa da geladeira (refrigerar somente);

5 – Enviar o quanto antes ao laboratório, sendo demorada a entrega pelos correios ou transportadora deve-se enviar em caixa de isopor os carrapatos com gelo reciclável;

Princípios Ativos:

1 – Caso queira testar o produto utilizado na propriedade enviar uma amostra que dê para diluir em pelo menos 200ml de água (enviar a bula do produto), somente será feito o teste para princípios ativos que tem ação por contato (produtos de aspersão), os princípios ativos Pour-on e injetáveis não serão testados;

2 – Evitar colocar os princípios ativos na mesma caixa ou em contato com os carrapatos, se for enviar tudo no mesmo pacote sempre colocar os princípios em embalagens lacradas;

3 – Quando enviar o princípio a ser testado somente com a bula, colocar este em uma embalagem que evite vazamento e mantenha a bula juntamente ao frasco devidamente identificado com o nome do princípio ou produto, data de validade e número de lote.

OBS: – Não será feito o teste se as amostras (carrapatos e princípios ativos) forem enviadas incorretamente;

– Se os carrapatos apresentarem postura de ovos não será realizado o teste pois isso causará interferência no resultado do princípio ativo;

– Princípios ativos acondicionados em recipientes que não estiverem de acordo com o protocolo não serão testados;

– Princípios ativos que não apresentarem as informações necessárias e fora da validade não serão testados.

Esfregaço sanguíneo:

Material necessário:

Colheita de sangue num tubo com anticoagulante (EDTA) tomando os seguintes cuidados:

Durante a colheita deixar o sangue escorrer pela parede do tubo para evitar que as hemácias se rompam.

Homogeneizar (misturar) o sangue logo após a colheita.

Remessa de sangue ao laboratório:

O tubo de sangue deve ser acondicionado e transportado em caixas de isopor bem fechado com gelo e de modo que não haja vazamentos.

Quando houver a confecção do esfregaço sanguíneo de ponta de orelha ou total na propriedade, o mesmo deverá ser remetido o mais rápido possível (após secas), enroladas em papel limpo e macio;

Não esquecer de identificar cada amostra;

Falhas comumente cometidas na colheita de sangue:

Uso de seringas ou agulhas molhadas ou úmidas causam hemólise;

Exame sorológico para Anaplasma spp., Babesia spp., Ehrlichia spp., ou complexo Tristeza Parasitária Bovina ou Doença do Carrapato, Identificação de microfilárias:

Utiliza-se técnica de Imunofluorescência Indireta ou teste imunoesnzimático para detectar a presença de anticorpo no soro contra esses agentes.

Material necessário:

Colher no mínimo 5ml de sangue num tubo limpo e seco, sem anticoagulante e com tampa;

Enviar ao laboratório com identificação;

Tomar cuidado com o transporte.

Obs.; confirmação de Dirofilária positivo no sorológico, realizar o teste de KNOTT modificado. Para este exame é necessário sangue com heparina.

“in print” ou impressão de tecidos:

Alguns parasitos podem ser identificados através desta técnica como a Babesia bovis, um dos agentes da Tristeza Parasitária Bovina que se situa em capilares. Pedaços de órgão são comprimidos levemente contra uma lâmina, corado e visualizado no microscópio.

Material necessário:

Os principais órgãos usados na técnica são os parenquimatosos com fígado, baço, cérebro, pulmões e rins. Devem ser armazenados refrigerados e enviados, dentro de caixas de isopor com gelo, mais rápido possível.

Necropsia parasitológica:

Órgãos – maior ênfase ao sistema digestivo (helmintos) e também trato respiratório (vermes pulmonares). Para Dirofilárias, envio de sistema cárdio-vascular. Ou também o animal poderá ser enviado para necrospsia parasitológica.

Qualquer que seja o material deverá ser identificado individualmente, acondicionar em caixas térmicas (isopor, collers) com gelo e transportado o mais rápido possível para o laboratório.

Se for usado gelo comum coloca-se em saquinhos plásticos, bem amarrados, evitando molhar o material.

Obs.: quando não existir a possibilidade de transporte imediato do material, manter em refrigeração e não congelar.

Patologia Clínica

Docentes:

Profª.Drª. Karina Keller Marques da Costa Flaiban

Profª. Drª. Amanda Lopes Hasuda

Técnicos de Laboratório do Hospital Veterinário: 

Inês de Fátima Germano

José Roberto Campos de Magalhães

Fone: (43) 3371-4379

ExameAmostraAnticoagulanteQuant. ml (mínima)Observações
AlbuminaSoro/plasmaHeparina5mlTubo à vácuo
AmilaseSoroHeparina5mlTubo à vácuo
BilirrubinasSoro/plasmaHeparina5mlTubo à vácuo
ColesterolSoroHeparina5mlTubo à vácuo
CreatininaPlasma/urinaHeparina5mlTubo à vácuo
CálcioSoro/plasma/urinaHeparina5mlTubo à vácuo
MagnésioSoro/plasmaHeparina5mlTubo à vácuo
FibrinogênioSangue totalEDTA5mlTubo à vácuo
Fosfatase alcalinaSoro/plasmaHeparina5mlTubo à vácuo
GlicosePlasmaHeparina5mlTubo à vácuo
UréiaSoro/plasmaHeparina5mlTubo à vácuo
Transaminase Pirúvica (ALT)Soro/plasmaHeparina5mlTubo à vácuo
Transaminase oxalacética (TGO)Soro/plasmaHeparina5mlTubo à vácuo
Gama GTSoro/plasmaHeparina5mlTubo à vácuo
Proteínas totaisSoro/plasmaHeparina5mlTubo à vácuo
Teste de tolerância de glicose com 6 amostrasPlasmaFluoreto de sódio5mlTubo à vácuo
EritrogramaSangue totalEDTA5mlTubo à vácuo
HemogramaSangue totalEDTA5mlTubo à vácuo
HematócritoSangue totalEDTA5mlTubo à vácuo
LeucogramaSangue totalEDTA5mlTubo à vácuo
LiquorMáximo possívelRecipiente limpo
PlaquetasSangue totalEDTA5mlTubo à vácuo
ReticulócitosSangue totalEDTA5mlTubo à vácuo
UrináliseUrina10 mlRecipiente limpo
VHSSangue totalEDTA5mlTubo à vácuo
Análise de líquidosPeritoneal, sinovial, ascitícoMáximo possívelEsfregaço
Aspirado de medula ósseaSangue totalSem anticoagulante5 lâminasEsfregaço
Prova de reação cruzadaSangue totalEDTA5mlTubo à vácuo
Pesquisa de células L.E.SoroSem anticoagulante10 mlColeta em tubo à vácuo

Obs.: maiores informações sobre o tempo de execução dos exames relacionados poderão ser obtidas através do telefone acima. As amostras relacionadas deverão ser enviadas ao laboratório logo após a coleta em recipiente refrigerado, não congelar amostras sem centrifugar para evitar uma possível hemólise.

Protozoologia

Docentes:

Prof. Dr. João Luis Garcia

Técnica de Laboratório:

Beatriz de Souza Lima Nino 

 Fone: (43) 3371-5958

Pesquisa Tristeza Parasitária Bovina – Babesia bigemina, B.bovis e Anaplasma marginale.

Sorologia (material soro): Imunoflurescência indireta ou ELISA ou cELISA en

Soro: 1 a 2 ml refrigerado, se colhido no dia, ou congelado;

PCR (material sangue com EDTA): 10 ml de sangue total colhido com EDTA, colhido no dia e mantido sob refrigeração.

Toxicologia

***Informamos que por prazo indeterminado, não estaremos recebendo amostras para análises toxicológicas***

Docentes: Profª. Drª. Tatiane Cargnin Faccin 

Residente(R2): Mayara Rodrigues Alves

Fone: (43) 3371-5616

E-mail: lab.toxicologiaveterinaria@uel.br

1.      ANÁLISES E AMOSTRAS: 

     a.    Organofosforados e carbamatos por HPLC– sangue, fígado, isca ambiental, rim e conteúdo estomacal.

                    i. Carbamatos – aldicarbe, propoxur, carbofuran, carbaril

                    ii. Organofosforado – monocrotofós, dimetoato e diclórvos

b.   Cumarínicos por HPLC– sangue, fígado, isca ambiental, rim e conteúdo estomacal.

                     i. Varfarina, bromadiolona, brodifacum

2.      ORIENTAÇÕES SOBRE ENVIO DE AMOSTRAS: (clique aqui)

          * Amostras enviadas incorretamente não poderão ser analisadas.

3.      INFORMAÇÕES ADICIONAIS NECESSÁRIAS:

a.       Preencher o documento (clique aqui) e enviar junto com as amostras.

b.      Enviar o laudo de necropsia por e-mail (digitalizado / fotografado).

c.       No caso de dúvida quanto aos exames, consulte o laboratório.

4.      CONSIDERAÇÕES GERAIS

a.       Informar qual ou quais os agentes ou substâncias tóxicas a serem pesquisadas (suspeita);

b.      Enviar material suficiente, para a repetição das provas, se necessário;

c.       Resfriar ou congelar o mais rápido possível após a colheita;

d.      Evitar furos e vazamentos, fechando sempre que possível de maneira hermética e se necessário lacrar;

e.       Identificar todo o material;

f.    O laboratório não se responsabiliza com relação a forma de envio da amostra, sendo problemas com correio e/ou transportadora responsabilidade do solicitante. 

      g.        No caso de envolvimento legal (Justiça), tomar precaução quanto a contaminação durante o envio ao laboratório e informar ao laboratório sobre as questões legais (boletim de ocorrência, processos, entre outros). 

5.      CUSTOS

a.      Carbamatos (Detecção de quatro compostos – Aldicarbe, Propoxur, Carbofuran e Carbaril)

b.  Organofosforados (Detecção de três compostos – Monocrotofós, Dimetoato, Diclorvós)  

c.      Compostos cumarínicos (Detecção de três compostos – Varfarina/Warfarina, Bromadiolona, Brodifacoum) 

d. Carbamatos + organofosforados (Detecção de sete compostos – Aldicarbe, Propoxur, Carbofuran, Carbaril, Monocrotofós, Dimetoato e Diclorvós) 

Virologia

Docentes:

Prof. Dr. Amauri Alcindo Alfieri

Profª. Drª. Alice Fernandes Alfieri

Profª. Drª. Michele Lunardi

Médica Veterinária: 

Juliana Torres Tomazi Fritzen

Técnicos de Laboratório:

Marcos Vinicius de Oliveira 

Renilda Calabrio Cianca 

Fone (43) 3371-4068

Exames oferecidos:

Sorológico (material: soro)

IBR (Rinotraqueite Infecciosa Bovina)

ELISA

Soroneutralização

BVD (Diarréia Viral Bovina)

Soroneutralização

Parvovírus canino

HI – Inibição da Hemaglutinação

Rotavírus animal / humano

ELISA Policlonal

Virológico (material: fezes)

Rotavírus – animal / humano / aves.

Eletroforese em gel de poliacrilamida (EGPA)

Coronavírus bovino

HeHa – Hemadsorção – eluição – hemaglutinação

Parvovírus canino

HA – hemadsorção

Outros exames:

Isolamento viral

Herpesvírus (IBR) a partir de fragmentos de órgãos

Flavivírus (BVD) a partir de fragmentos de órgãos

Rotavírus a partir de fezes

Auto-vacina para papilomatose – material papilomas

P.C.R.

            Herpesvírus a partir de fragmentos de órgãos

            Rotavírus fezes

            Cinomose sangue com anticoagulante (Heparina / EDTA), urina

            Flavivírus a partir de fragmentos de órgãos

 Envio de material:

Soro: deve estar preferencialmente “limpo” (sem a presença de hemácias), estocado em frasco limpo e seco, mantendo sob refrigeração ou congelado e identificados. volume: 1 – 2ml.

Fezes: deve estar estocada em frasco de filme fotográfico, luvas de palpação ou saco plástico bem fechado e identificado, mantidas em refrigeração. As fezes poderão estar separadas individualmente por animal e/ ou na forma de pool representativos de um lote. Volume: 10 gr (± 1 pote ou filme).

Fragmentos de órgãos: deve esta estocado individualmente em sacos plásticos ou luvas de palpação, de forma que um órgão não entre em contato com outro manter sob refrigeração (não congelar). Caso haja a possibilidade devem ser mantidos em líquido de Valee, e neste cano não precisam ser individualizados.

Volume: fragmentos de ± 10 cm pegando as áreas próximas das lesões.

Obs.: pode-se enviar o feto abortado inteiro em saco plástico e refrigerado.

Papiloma: deverá ser feita uma assepsia no local antes e depois de colher o papiloma, manter sob refrigeração ou congelados, em saco plástico ou frasco limpo. Volume: 3 – 5gr (6 papiloma pequenos ou 3 grandes) por animal. Pode ser mandado também na forma de pool.

Obs.: Enviar o material em caixa de isopor com gelo reciclável ou gelo comum (dentro de saco plástico bem fechado para não vazar) em quantidade suficiente para refrigerar o material (distância x tempo) até sua chegada ao laboratório.

Lacrar a caixa de isopor com fita crepe identificada com flecha o lado “para cima”e que o material é perecível.

Todo o material enviado deverá vir acompanhado da história clínica e qual o exame solicitado.

Os exames poderão ser pagos via ordem de pagamento e os laudos enviados por fax ou correio.

Zoonoses

Docentes:

Profª. Drª. Eloiza Teles Caldart

Médica Veterinária: 

Kerlei Cristina Medici 

Técnico de Labortório:

Sergio Martins da Silva

Fone: (43) 3371-5956

Exames oferecidos:

Bacteriológico de H2O – colheita de água para análise Bacteriológica:

O Laboratório de Zoonoses deverá ser contatado previamente para o fornecimento de frascos estéreis e íntegros, necessários à colheita das amostras de água.

As amostras deverão ser enviadas para o Laboratório preferencialmente às segundas-feiras.

Tempo entre colheita e entrada no laboratório:

Até 24 horas para água tratada;

Até 12 horas para água não tratada;

Até 6 horas para água poluída.

Manter o frasco com a amostra em recipiente isotérmico (caixa de isopor) com gelo.

Local da colheita:

Torneira:

Abrir a torneira e deixar correr água durante 5 (cinco) minutos, fechar e desinfetar a boca da torneira.

Torneira de metal: utilizar álcool e flambar.

Torneira de plástico: usar desinfetante (hipoclorito de sódio).

Antes de colher a amostra, deixara correr a água, retirar o papel, abrir o frasco e colher rapidamente 100 ml de água (metade do frasco de 250 ml), sem tocar em nada e fechar o frasco.

Identificar a amostra: data, local, nome de quem efetuou a colheita.

Acondicionar a amostra em caixa isotérmica com gelo e encaminhar ao laboratório.

Poços semi-artesianos e artesianos:

Colher da torneira de descarga (na saída do poço);

Deixar correr a água por 10 minutos;

Outros passos seguir o recomendado para torneira.

Poços de lençol freático e reservatórios (caixas d’água):

Colher a amostra com auxílio de balde de metal limpo e flambado;

Verter a água do balde para o frasco, sem tocar qualquer superfície;

Poços: a colheita pode ser efetuada com o frasco com fio longo o suficiente para tocar a água, previamente preparado;

Em reservatórios, colher longe das bordas, procurar colher em sua área mais central;

Os outros passos seguir o recomendado para torneira.

Rios, Lagos, Açudes e outros:

Submergir o frasco, segurando a tampa pelo fio, para que a boca do frasco fique contrária à correnteza;

Procurar colher distante da margem;

Os outros passos seguir o recomendado para de torneira.

Pesquisa para Criptosporidiose (material: fezes):

Fezes de animais, colhidos no reto ou recém defecadas, 10g de fezes acondionadas, sob refrigeração, em frasco de filme fotográfico, frascos, luvas de palpação;

Trazer refrigerado, não congelar;

Identificar individual do material: data, idade, sexo, espécie, nome ou número de identificação, todo material deverá vir acompanhado de história clínica.

Pesquisa de Toxoplasmose e Neosporose:

(material: Feto Abortado, Fragmento de órgão, soro e Sangue fresco com anticoagulante):

Aborto: colher o feto abortado com luvas descartáveis, acondicioná-lo em saco plástico dentro de caixa isotérmica com gelo e enviá-lo ao laboratório.

Se necessário, acondicioná-lo em geladeira o mais breve o possível, e em hipótese alguma deve ser congelado, para enviá-lo.

Material para necrópsia enviar o animal ou fragmentos de órgãos: cérebro, coração, fígado, rim e placenta.

Material para isolamento de agente: fragmentos de cérebro (medula), coração, fígado, rim e placenta.

Sorologia: Imunoflurescência Indireta, enviar:

Soro: 1 a 2 ml refrigerado, se colhido no dia ou congelado;

Sangue: 4 a 5 ml de sangue refrigerado colhido no dia (cauda leucocitária com anticoagulante).

Identificação individual do material: data, idade, sexo, espécie, nome ou número de identificação, todo material deverá vir acompanhado de história clínica.

Pesquisa de Leishmaniose:

Sorologia: Imunoflurescência Indireta, enviar

Soro: 1 a 2 ml refrigerado, se colhido no dia ou congelado;

Sangue: 4 a 5 ml de sangue refrigerado colhido no dia com anticoagulante.

Biopsia de pele: material fragmento de pele

Esfregaço de pele em lâmina de microscopia para exame direto.

Todo material deverá vir identificado segundo itens já colocados anteriormente e acompanhado de história clínica.