Projeto de Extensão da Farmácia utiliza o Instagram para informar estudantes e comunidade
Departamento de Ciências Farmacêuticas
atualizado 8 meses atrás
As redes sociais têm crescido significativamente nos últimos anos e vêm ganhando destaque como um importante meio de comunicação, abrindo espaço para que setores de diversos segmentos interajam com seu público-alvo de forma moderna e eficaz. Para acompanhar esses avanços tecnológicos, o Colegiado do Curso de Farmácia criou um Instagram (@colfarmauel) para atender às necessidades dos graduandos e da comunidade.
Fruto do projeto de extensão “Instagram: utilização desta ferramenta para divulgação de informações relevantes à área farmacêutica”, a rede social é utilizada para repassar informações sobre o curso e a área de Farmácia, além de transmitir conhecimento científico para a comunidade interna e externa da UEL. Coordenado pela professora Danielle Venturini, do Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas (PAC), o projeto tem como objetivo levar os aprendizados do curso para além da sala de aula, num retorno para a sociedade.
O Instagram do Colegiado de Farmácia já existia há alguns anos, mas a ideia de utilizar a plataforma para montar um projeto de extensão ocorreu em 2020, em meio à fase mais intensa da pandemia da Covid-19 daquele ano. “Esse projeto veio de encontro com a pandemia, porque naquela época houve a interrupção das atividades presenciais e nós não gostaríamos que nossos alunos ficassem parados, então nós buscamos uma forma de continuar movimentando esses estudantes”, explica Danielle. Por não demandar contato físico entre os participantes, o projeto ajudou a amenizar prejuízos pedagógicos decorrentes do período sem aula.
Por se configurar como extensão, a coordenadora destaca que o projeto também ajuda a suprir a necessidade de atividades extensionistas, que se tornaram parte da matriz curricular do curso. Atualmente, seis graduandos do curso de Farmácia fazem parte do projeto, no desenvolvimento de ideias e na execução das postagens. Há, ainda, um grupo de professores colaboradores que auxiliam na revisão do material e checagem de informações.
Postagens
Utilizando variados recursos disponíveis na rede social, o Instagram do projeto reúne mais de 100 publicações com conteúdos diversos, buscando atingir todos os públicos, principalmente estudantes e pessoas interessadas pelo curso. Além da divulgação de eventos da área farmacêutica e vagas de emprego e estágio, existem dois quadros fixos de entrevistas, que compõem a maior parte das postagens: “Campanha dos Pesquisadores” e “Fala Egresso”.
Proposto pelos próprios estudantes, o “Campanha dos Pesquisadores” é voltado para conhecer professores do curso de Farmácia que desenvolvem projetos de pesquisa e/ou ensino ativos. O quadro traz informações a partir de entrevistas conduzidas pelos graduandos, como as linhas de pesquisa de cada pesquisador, a abordagem do projeto, quais estudantes já estão inseridos no grupo de pesquisa, qual o artigo mais relevante da área já publicado, entre outras curiosidades.
Paralelamente, há a produção do “Fala Egresso”, no qual são trazidos farmacêuticos graduados pela UEL para contar suas vivências pessoas e profissionais, como compartilhar experiências da época de estudante e sobre a área em que estão trabalhando atualmente, além de deixar dicas e conselhos para os futuros profissionais. “A partir da produção do material dessas duas frentes de divulgação, nós fazemos publicações intercaladas desses pesquisadores e desses egressos”, relata Danielle.
O grupo também produz conteúdos voltados para o público externo da Universidade. Frequentemente, são realizadas lives para esclarecer dúvidas com profissionais sobre o uso de medicamentos, saúde e outros temas. Há, ainda, postagens que buscam explicar e a orientar as pessoas em relação às diversas campanhas da área da Saúde que ocorrem no decorrer do ano, como Outubro Rosa e Novembro Azul. “Hoje, a gente enxerga o Instagram como uma ferramenta que alcança um número grande de pessoas. Nós trabalhamos com um público extremamente jovem e que adora esse tipo de mídia, então utilizar para divulgação fica até mais efetivo do que se fôssemos produzir folders e outros materiais físicos”, esclarece a professora.
Visando aumentar a interação com as pessoas que não pertencem à área farmacêutica, o projeto pretende iniciar, este ano, uma série de postagens sobre o uso racional de medicamentos e os riscos da automedicação. Segundo Danielle, hoje, há diversos pacientes que chegam ao hospital com complicações de saúde e/ou doenças sérias causadas pelo mau uso de antibióticos e antimicrobianos, por isso a proposta é levar mais informação ao público em geral, da comunidade interna e externa, abordando de maneira correta e em uma linguagem acessível os riscos dessa prática.